http://pt.slideshare.net/aridu18/cardpio-deatividadesgrciaantiga
A seguir, o texto de apoio para o grupo que escolher a atividade nº 3. Para quem escolher as demais atividades, sugere-se o livro didático ou pesquisa livre na internet.
O MITO DE
ÉDIPO REI
(Extraído do site Café com Filosofia, disponível em https://filosofojr.wordpress.com/2008/09/30/o-mito-de-edipo-rei/)
Na antiguidade, os gregos cultuavam
uma série de deuses (Zeus, Hera, Afrodite, etc.) e semideuses, acreditando que
os mesmos tinham forma humana. Por isso, a religião deles era conhecida como politeísta
antropomórfica.
A distinção entre deuses e semideuses
se dava através do fato de que os deuses eram imortais e provenientes da
geração divina. Já os semideuses eram fruto da relação de um deus com uma
mortal e não tinham a imortalidade.
Um mito clássico na História da
Filosofia é o da tragédia Édipo rei, que posteriormente, no século XIX, foi
utilizado por Freud para falar do amor dos filhos para com os pais durante a
infância . A história é seguinte:
Laio, rei da cidade de Tebas e casado
com Jocasta, foi advertido pelo oráculo de que não poderia gerar filhos e, se esse mandamento
fosse desobedecido, o mesmo seria morto pelo próprio filho, que se casaria com
a mãe.
O rei de Tebas não acreditou e teve
um filho com Jocasta. Depois, arrependeu-se do que havia feito e abandonou a
criança numa montanha com os tornozelos furados para que ela morresse. A ferida
que ficou no pé do menino é que deu origem ao no me Édipo, que significa pés
inchados. O menino não morreu e foi encontrado por alguns pastores, que o
levaram a Polibo, o rei de Corinto, este que o criou como filho legítimo. Já
adulto, Édipo também foi até o oráculo de Delfos para saber o seu destino. O
oráculo disse que o seu destino era matar o pai e se casar com a mãe.
Espantado, ele deixou Corinto e foi em direção a Tebas. No meio do caminho,
encontrou com Laio que pediu para que ele abrisse caminho para passar. Édipo
não atendeu ao pedido do rei e lutou com ele até matá-lo.
Sem saber que havia matado o próprio
pai, Édipo prosseguiu sua viagem para Tebas. No caminho, encontrou-se com a
Esfinge, um monstro metade leão, metade mulher, que atormentava o povo tebano,
pois lançava enigmas e devorava quem não os decifrasse. O enigma proposto pela
esfinge era o seguinte: Qual é o animal que de manhã tem quatro pés, dois ao
meio dia e três à tarde? Ele disse que era o homem, pois na manhã da vida
(infância) engatinha com pés e mãos, ao meio-dia (idade adulta) anda sobre dois
pés e à tarde (velhice) precisa das duas pernas e de uma bengala. A Esfinge
ficou furiosa por ter sido decifrada e se matou.
O povo de Tebas saudou Édipo como seu
novo rei, e entregou-lhe Jocasta como esposa. Depois disso, uma violenta peste
atingiu a cidade e Édipo foi consultar o oráculo, que respondeu que a peste não
teria fim enquanto o assassino de Laio não fosse castigado. Ao longo das
investigações, a verdade foi esclarecida e Édipo cegou-se e Jocasta
enforcou-se.
O COMPLEXO DE ÉDIPO
No século XIX, Sigmund Freud fez uma
reinterpretarão do mito de Édipo, denominada como o Complexo de Édipo. Segundo
Freud, o Complexo de Édipo é um conjunto de desejos amorosos e hostis, que uma
criança experimenta em relação aos seus pais. Em sua forma positiva, o complexo
é semelhante à história do mito, ou seja, desejo da morte do rival que é a
pessoa do mesmo sexo e desejo sexual pela personagem do sexo oposto. Em sua
forma negativa, apresenta-se de forma inversa, ou seja, raiva do sexo oposto e
amor pelo mesmo sexo.
De acordo com o pensamento freudiano,
o Complexo de Édipo é vivido entre os três e os cinco anos e desempenha um
papel fundamental na estruturação da personalidade e na orientação do desejo
humano. Ele ainda ressalta a influência do comportamento dos pais na vida da
criança
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