quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

BOLSISTAS DO PIBID APRESENTAM TRABALHO NO IX ENCONTRO REGIONAL DE HISTÓRIA (UFPA - BELÉM)



Bolsistas do PIBID no Campus do Guamá (UFPA), Belém 



Abaixo, os resumos dos trabalhos apresentados. 


O USO DO CINEMA ÉPICO-FICCIONAL NO ENSINO DE HISTÓRIA: REFLEXÕES A PARTIR DO CONCEITO DE META-HISTÓRIA DE HAYDEN WHITE
Michele Freitas Melo e Issac Gonçalves Portilho.
Graduandos da Faculdade de História do Tocantins (UFPA – Campus Cametá) e Bolsistas do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID).


Desde a década de 1970, Hayden White vem chamando a atenção para a possibilidade de enxergar o discurso histórico como algo eminentemente narrativo, pois ele se vale de uma representação coerente de eventos em tempo cronológico, sendo, portanto, a narrativa histórica retórica por essência. Sem adentrar na polêmica suscitada por White, que para alguns questionou o estatuto de ciência atribuído ao conhecimento histórico, esse trabalho pretende utilizar o conceito de Meta-história para se pensar o ensino de história. Entende-se, dessa forma, que a construção do conhecimento histórico em sala de aula, por conta das dificuldades e do breve tempo reservado a essa disciplina na carga horária semanal, acaba, na prática, se situando no limiar entre o discurso narrativo e o científico. Parte-se do pressuposto de que o primeiro passo é admitir essa tênue fronteira entre construção do conhecimento histórico em sala de aula e narrativa ficcional. Admitido esse pressuposto (e externando ele claramente aos alunos), pode-se, com mais segurança se valer de um recurso didático de extrema validade na atualidade: o cinema épico-ficcional. A Meta-história, portanto, oferece algumas reflexões teóricas de grande valia para o uso do cinema em sala de aula.

Palavras-chave: Meta-história, Cinema, Ensino de História.





ENSINO DE HISTÓRIA E OS PRÍNCÍPIOS DA “HORAÁ MUTEMET”: RELAÇÕES POSSÍVEIS
Karlena do Socorro Menezes Cunha, José Carlos Pereira Gaia, Edilene da Conceição Amaral Correa, Vera Lúcia de Cristo Lobato e Paulo Jhones Cardoso de Souza.
Graduandos da Faculdade de História do Tocantins (UFPA – Campus Cametá) e Bolsistas do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID).


Na década de 1980, uma equipe de psicólogos norte-americanos desenvolveu o conceito de inteligências múltiplas. Segundo esse aparato conceitual, cada indivíduo detém habilidades específicas, não sendo uma pessoa, necessariamente, mais inteligente que outra, pois um indivíduo pode apresentar habilidades musicais, outro pode demonstrar facilidade no raciocínio matemático e um terceiro pode ter aptidão para localizar situações históricas no tempo e no espaço. Flertando com a ideia de que o ser humano possui múltiplas inteligências, desenvolveu-se, em Israel, nessa mesma época, uma concepção pedagógica denominada "Horaá Mutemet", que, em tradução livre, significa Ensino Para a Diversidade. Esse trabalho pretende apresentar reflexões em torno da tentativa de aplicar essa concepção pedagógica ao ensino de História. Mais especificamente, serão realizadas reflexões acerca da experiência de relacionar princípios da “Horaá Mutemet” ao ensino do iluminismo e da Revolução Francesa para uma turma de oitavo ano da Escola Municipal de Ensino Fundamental Nadir Valente, localizada em Cametá (PA).

Palavras-chave: Ensino de História, “Horaá Mutemet”, 



A EXPERIÊNCIA DISCENTE NO PIBID ENSINO MÉDIO

O presente trabalho tem como objetivo contar a experiência de um grupo de graduandos de História que estão estagiando como bolsistas na Escola Estadual de Ensino Médio Francisca Nogueira da Costa Ramos, no Município de Baião no Pará, através do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação a Docência (PIBID). O programa visa estabelecer a inserção de alunos de licenciatura no cotidiano escolar, bem como a valorização da prática pedagógica com o desenvolvimento de atividades em sala de aula que são acompanhadas por um professor do ensino superior e um professor da escola. A experiência é uma iniciativa de adaptar graduandos de licenciatura ao universo cotidiano escolar desde os seus primeiros anos de formação.



Palavras Chaves: Iniciação a Docência – Educação – Ensino de História

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