Bolsistas do PIBID no Campus do Guamá (UFPA), Belém
Abaixo, os resumos dos trabalhos apresentados.
O
USO DO CINEMA ÉPICO-FICCIONAL NO ENSINO DE HISTÓRIA: REFLEXÕES A PARTIR DO
CONCEITO DE META-HISTÓRIA DE HAYDEN
WHITE
Michele Freitas Melo e Issac Gonçalves Portilho.
Graduandos da Faculdade
de História do Tocantins (UFPA – Campus Cametá) e Bolsistas do Programa
Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID).
Desde a década de 1970,
Hayden White vem chamando a atenção para a possibilidade de enxergar o discurso
histórico como algo eminentemente narrativo, pois ele se vale de uma
representação coerente de eventos em tempo cronológico, sendo, portanto, a
narrativa histórica retórica por essência. Sem adentrar na polêmica suscitada
por White, que para alguns questionou o estatuto de ciência atribuído ao
conhecimento histórico, esse trabalho pretende utilizar o conceito de Meta-história para se pensar o ensino de
história. Entende-se, dessa forma, que a construção do conhecimento histórico
em sala de aula, por conta das dificuldades e do breve tempo reservado a essa
disciplina na carga horária semanal, acaba, na prática, se situando no limiar
entre o discurso narrativo e o científico. Parte-se do pressuposto de que o
primeiro passo é admitir essa tênue fronteira entre construção do conhecimento
histórico em sala de aula e narrativa ficcional. Admitido esse pressuposto (e
externando ele claramente aos alunos), pode-se, com mais segurança se valer de
um recurso didático de extrema validade na atualidade: o cinema
épico-ficcional. A Meta-história, portanto,
oferece algumas reflexões teóricas de grande valia para o uso do cinema em sala
de aula.
Palavras-chave: Meta-história, Cinema, Ensino de
História.
ENSINO
DE HISTÓRIA E OS PRÍNCÍPIOS DA “HORAÁ MUTEMET”: RELAÇÕES POSSÍVEIS
Karlena do Socorro
Menezes Cunha, José Carlos Pereira Gaia, Edilene da Conceição Amaral Correa,
Vera Lúcia de Cristo Lobato e Paulo Jhones Cardoso de Souza.
Graduandos da Faculdade
de História do Tocantins (UFPA – Campus Cametá) e Bolsistas do Programa
Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID).
Na década
de 1980, uma equipe de psicólogos norte-americanos desenvolveu o conceito de
inteligências múltiplas. Segundo esse aparato conceitual, cada indivíduo detém
habilidades específicas, não sendo uma pessoa, necessariamente, mais
inteligente que outra, pois um indivíduo pode apresentar habilidades musicais,
outro pode demonstrar facilidade no raciocínio matemático e um terceiro pode
ter aptidão para localizar situações históricas no tempo e no espaço. Flertando
com a ideia de que o ser humano possui múltiplas inteligências, desenvolveu-se,
em Israel, nessa mesma época, uma concepção pedagógica denominada "Horaá
Mutemet", que, em tradução livre, significa Ensino Para a Diversidade.
Esse trabalho pretende apresentar reflexões em torno da tentativa de aplicar
essa concepção pedagógica ao ensino de História. Mais especificamente, serão
realizadas reflexões acerca da experiência de relacionar princípios da “Horaá
Mutemet” ao ensino do iluminismo e da Revolução Francesa para uma turma de
oitavo ano da Escola Municipal de Ensino Fundamental Nadir Valente, localizada
em Cametá (PA).
Palavras-chave:
Ensino de História, “Horaá Mutemet”,
A
EXPERIÊNCIA DISCENTE NO PIBID ENSINO MÉDIO
O presente trabalho tem
como objetivo contar a experiência de um grupo de graduandos de História que
estão estagiando como bolsistas na Escola Estadual de Ensino Médio Francisca
Nogueira da Costa Ramos, no Município de Baião no Pará, através do Programa
Institucional de Bolsa de Iniciação a Docência (PIBID). O programa visa
estabelecer a inserção de alunos de licenciatura no cotidiano escolar, bem como
a valorização da prática pedagógica com o desenvolvimento de atividades em sala
de aula que são acompanhadas por um professor do ensino superior e um professor
da escola. A experiência é uma iniciativa de adaptar graduandos de licenciatura
ao universo cotidiano escolar desde os seus primeiros anos de formação.
Palavras Chaves:
Iniciação a Docência – Educação – Ensino de História