terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Sequência didática bimestral: período joanino, independência e primeiro reinado.

Abaixo, socializamos uma sequência didática elaborada pelos bolsistas PIBID em conjunto com alunos de estágio supervisionado em História da Faculdade de História da Amazônia Tocantina. 

Nessa sequência constam slides, textos de apoio e sugestões de atividades. 

AULA 1 - EXPOSITIVA: CRONOLOGIA BÁSICA


AULA 2 - ATIVIDADE: LINHA DO TEMPO DA HISTÓRIA DO BRASIL COM DOCUMENTOS DE ÉPOCA

Instrução da atividade
Abaixo seguem quatro documentos históricos escritos no tempo passado. Cada um desses documentos históricos foi escrito em um período da história do Brasil. Você precisa ler com atenção os documentos e identificar em que período histórico ele foi escrito. Depois, recorte cada um dos documentos e monte uma linha do tempo colocando na ordem correta os quatro principais períodos da história do Brasil.

Esses são os quatro períodos da história do Brasil, os quais estão fora de ordem, pois é sua tarefa colocar eles em ordem:
-Brasil Império
-Brasil dos Indígenas
-Brasil República
-Brasil Colonial


Período histórico:


“Meus queridos brasileiros, e, muito especialmente, minhas queridas brasileiras.
Hoje é o Dia Internacional da Mulher.
Falar com vocês mulheres - minhas amigas e minhas iguais-  é falar com o coração e a alma da nossa grande nação.
Ninguém melhor do que uma mãe, uma dona de casa, uma trabalhadora, uma empresária é capaz de sentir, em profundidade, o momento que um país vive.
[...]
Com coragem e até sofrimento, o Brasil tem aprendido a praticar a justiça social em favor dos mais pobres, como também aplicar duramente a mão da justiça contra os corruptos. É isso, por exemplo, que vem acontecendo na apuração ampla, livre e rigorosa nos episódios lamentáveis contra a Petrobras.”







 Período histórico:



“Como não têm nem querem ter comércio com os franceses, espanhóis e portugueses, nem com outros povos transatlânticos, ignoram em que consistem as nossas mercadorias. Entretanto, conforme vim a saber de um intérprete normando, quando seus vizinhos os procuram e eles concordam em atendê-los, assim procedem: o margaiá, o caraiá ou o tupinambá (assim se chamam as nações vizinhas), sem se fiar no uetacá mostra-lhe de longe o que tem a mostrar-lhe, foice, faca, pente, espelho ou qualquer outra bugiganga e pergunta-lhe por sinais se quer efetuar a troca. Em concordando, o convidado exibe por sua vez plumas, pedras verdes que coloca nos lábios, ou outros produtos de seu território. Combinam então o lugar da troca, a 300 ou 400 pés de distância; aí o ofertante deposita o objeto da permuta em cima de uma pedra ou pedaço de pau e afasta-se. O uetacá vai buscar o objeto e deixa no mesmo lugar a coisa que mostrara, arredando-se igualmente, a fim de que o margaiá ou quem quer que seja venha procurá-la. Enquanto isso se passa são mantidos os compromissos assumidos. Feita, porém a troca, rompe-se a trégua e apenas ultrapassados os limites do lugar fixado para a permuta procura cada qual alcançar o outro a fim de arrebatar-lhe a mercadoria E parece-me inútil dizer quem leva a melhor o mais das vezes, sendo os uetacá como se sabe excelentes corredores.”




Período histórico:



“Deixo fomes, sedes, inclemências, solidões, perigos tantas vezes experimentados para descobrir a El-Rei nosso senhor vários países tão ricos, e tão opulentos, que hoje são as pedras, que com mais esplendor adornam a sua (sic) real diadema. [...] e deva El-Rei nosso senhor aos de São Paulo adquirirem-lhe maiores tesouros, para que enriquecidos e opulentos os seus vassalos neste continente, possam com menos avareza e mais generosidade aumentar-se os seus erários com mais quintos tão devidos pelas humanas leis, quanto pelas divinas; e para que com maior rendimento destes sejam mais prontos os socorros no caso de irrupção dos inimigos, como para que possa florescer mais o comércio, de que o ouro é o nervo principal e o móvel sobre o que gira a afluência do rimeiro [...]”





Período histórico:



“Brasileiros. É chegada a hora de nossa regeneração política. Época em que malvados liberais vão ser punidos de tão horrorosos crimes por eles perpetrados. (...) Brasileiros. Estou à vossa frente com 3.800 heróis bem armados e municiados e jamais retrogradarei meus passos sem que ainda no mais remoto canto do Brasil não se respeite a religião de nossos pais e o Senhor D. Pedro I, em abono disto quanto vos acabo de dizer, só recomendo que, se eu morrer, vingai-me com a conclusão de nossa honra. Viva a Religião Católica Apostólica Romana de Nosso Senhor Jesus Cristo. Viva nosso adorado Imperador O Senhor D. Pedro I e sua augusta Dinastia. Viva os bons fiéis brasileiros em geral, e, em particular, os grandes habitantes de Jardim.”


RESPOSTAS (APENAS PARA O PROFESSOR)

Atenção professor, depois que os alunos montarem a linha do tempo, é importante explicar o que é cada uma das fontes.

Fonte do Brasil dos Indígenas
Jean de Léry, que foi um viajante francês que esteve no Brasil durante o século XVI, na época dos “descobrimentos”.
JEAN DE LÉRY VIAGEM À TERRA DO BRASIL Tradução integral e notas de SÉRGIO MILLIET segundo a edição de PAUL GAFFÁREL com o Colóquio na língua brasílica e notas tupinológicas de PLÍNIO AYROSA BIBLIOTECA DO EXÉRCITO — EDITORA 1961 [1578]

Fonte do Brasil Colonial
Trata-se de um discurso daquele que foi nomeado pelo rei de Portugal para governar a capitania de São Paulo em 1717, o Conde de Assumar. O ouro já havia sido descoberto, e em breve um pedaço da capitania de São Paulo iria se tornar outra capitania, a de Minas Gerais.
Documento I - Discurso de posse no governo de São Paulo, feito aos 04/09/1717, de D. Pedro de Almeida, Conde de Assumar apud SOUZA, Laura de Mello e. Norma e conflito. Belo Horizonte: UFMG, 1999, np. 35 e 39- 40.

Fonte do Brasil Imperial
Trata-se de um pronunciamento de um líder, Pinto Madeira, que fez uma rebelião em 1832 em Pernambuco pedindo que D. Pedro I, que tinha abdicado em 1831, voltasse a ser imperador do Brasil.
CASA ANÍSIO BRITO (Instituto Histórico do Piauí), (Livro n. 139-A, Joaquim Pinto Madeira, 1832, p. 132 e verso), apud. BRITO, Sócrates Quintino da Fonseca. A Rebelião de Pinto Madeira, p. 50.

Fonte do Brasil Republicano
Pronunciamento de Dilma de 8 de maio de 2015, no dia das mulheres. 


AULA 3 - ATIVIDADE: LINHA DO TEMPO DO BRASIL IMPÉRIO COM DOCUMENTOS DE ÉPOCA
Instrução da Atividade
Abaixo, seguem três períodos históricos da história do Brasil imperial. Porém, os períodos estão embaralhados. Você precisa colocar eles em ordem. Recorte os períodos e coloque eles em ordem.
Contudo, deixe, entre um período e outro, um espaço grande. Por que deixar um espaço grande? Porque você vai ter que identificar o acontecimento histórico que marca a passagem de um período a outro. Você precisa ler um documento histórico, escrito na época do Brasil imperial, e identificar qual foi o acontecimento que ele representa e em que ano esse documento foi escrito.

Por fim, monte uma linha do tempo na ordem correta, indicando quais são os acontecimentos que demarcam a passagem de um período a outro.

PRIMEIRO REINADO

PERÍODO JOANINO

PERIODO REGENCIAL


Acontecimento

Ano


 “No dia 29, às sete horas, a manhã estava linda: uma brisa agradável soprava do quadrante leste fazendo com que os navios portugueses deslizassem diretamente para fora do Tejo (...). Tivemos então a profunda satisfação de ver nossas esperanças e perspectivas se realizarem totalmente: toda a frota portuguesa se dispôs sob proteção de Sua Majestade, enquanto disparava uma saudação recíproca de 21 salvas.”




Acontecimento

Ano


 “ Usando do direito que a Constituição Me Concede Declaro que Hei mui voluntariamente Abdicado na Pessoa de Meu muito Amado e Prezado Filho o Sr. D. Pedro de Alcântara. Boa Vista, sete de Abril de mil oitocentos, e trinta, e hum décimo da Independência, e do Imperio.”
                      Pedro

Acontecimento

Ano


 “Acabado que fosse o beija mão [todos]puseram-se a caminho para os Paços do Conselho[... ]A sala estava magnificamente adornada, e debaixo de um riquíssimo docel, o Retrato do Nosso Querido, e Imortal Imperador. [Após a missa,  teve pregação quando o padre mostrou] as justas razões da nossa Independência, e a necessidade da Aclamação do SENHOR D. PEDRO I IMPERADOR CONSTITUCIONAL, E PERPETUO DEFENSOR DO BRASIL [...] Nas três noites sucessivas houve iluminação geral, sendo notável que as luminárias se estendessem aos subúrbios do Recife”



RESPOSTAS (APENAS PARA O PROFESSOR)

Atenção professor, depois que os alunos montarem a linha do tempo, é importante explicar o que é cada uma das fontes.

Thomas O' Neil, tenente da Marinha britânica, que participou da 'escolta' da corte portuguesa  que fugiu de Lisboa rumo ao Rio de Janeiro. [1810] extraído do site http://g1.globo.com/Noticias/PopArte/0,,MUL197601-7084,00-DIARIO+RELATA+CAOS+E+EMOCAO+NA+FUGA+DA+CORTE+PORTUGUESA+PARA+O+BRASIL.html



O Conciliador Nacional, n. 9 (23/janeiro/1823). Jornal pernambucano. Narra a aclamação do imperador D. Pedro I, marco simbólico e importante do processo de independência, ocorrido no final de 1822 no Rio de Janeiro e repetido nas províncias com o retrato do Imperador.

Bilhete que o então Imperador do Brasil D. Pedro I entregou ao major Miguel de Farias e Vasconcelos, comunicando que abdicava do trono do Brasil. Extraído do site http://www.nethistoria.com.br/secao/documentos/1024/bilhete_da_abdicacao_de_d_pedro_i/


AULA 4 - EXPOSITIVA: O SENTIDO DA INDEPENDÊNCIA


AULA 5 - ATIVIDADE: PRODUÇÃO TEXTUAL SOBRE O SENTIDO DA INDEPENDÊNCIA

ATIVIDADE
1º) De acordo com os conhecimentos adquiridos e com a análise da imagem e do relato de Rugendas em seu livro Viagem pitoresca através do Brasil e do trecho extraído da constituição de 1824 sobre as eleições, que seguem abaixo, produza um texto sobre as mudanças políticas, permanências sociais e econômicas, que ocorreram na transição do período colonial para o período imperial.

(Imagem extraída do livro de Rugendas, Viagem pitoresca através do Brasil)

RUGENDAS
Em sua passagem pelo Brasil durante o período imperial, Rugendas disse: “A raça africana constitui uma parte tão grande da população dos países da América, e, principalmente no Brasil, um elemento tão essencial da vida civil e das relações sociais, que não teremos sem dúvida necessidade de desculpa-nos se, embora conservando as necessárias proporções, consagrarmos grande parte desta obra aos negros, a seus usos e a seus costumes” (RUGENDAS, 1835, P. 86).

 CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA DE 1824
    Art. 90. As nomeações dos Deputados, e Senadores para a Assembléa Geral, e dos Membros dos Conselhos Geraes das Provincias, serão feitas por Eleições indirectas, elegendo a massa dos Cidadãos activos em Assembléas Parochiaes os Eleitores de Provincia, e estes os Representantes da Nação, e Provincia.
        Art. 91. Têm voto nestas Eleições primarias
        I. Os Cidadãos Brazileiros, que estão no gozo de seus direitos politicos.
        II. Os Estrangeiros naturalisados.
        Art. 92. São excluidos de votar nas Assembléas Parochiaes.
        I. Os menores de vinte e cinco annos, nos quaes se não comprehendem os casados, e Officiaes Militares, que forem maiores de vinte e um annos, os Bachares Formados, e Clerigos de Ordens Sacras.
        II. Os filhos familias, que estiverem na companhia de seus pais, salvo se servirem Officios publicos.
        III. Os criados de servir, em cuja classe não entram os Guardalivros, e primeiros caixeiros das casas de commercio, os Criados da Casa Imperial, que não forem de galão branco, e os administradores das fazendas ruraes, e fabricas.
        IV. Os Religiosos, e quaesquer, que vivam em Communidade claustral.
        V. Os que não tiverem de renda liquida annual cem mil réis por bens de raiz, industria, commercio, ou Empregos.
        Art. 93. Os que não podem votar nas Assembléas Primarias de Parochia, não podem ser Membros, nem votar na nomeação de alguma Autoridade electiva Nacional, ou local.


AULA 7 - EXPOSITIVA: PERÍODO JOANINO

AULA 8 - EXERCÍCIOS SOBRE O PERÍODO JOANINO

1) O mapa a seguir mostra a Europa Ocidental nos anos iniciais do século XIX. A situação assinalada resultou na vinda da Corte Portuguesa para o Brasil, em 1808. Portanto, o mapa retrata que acontecimento ? Justifique sua resposta.



2) "O Rio de Janeiro é a capital do Brasil há bastante tempo, muito antes de a família real deixar Lisboa. Traçarei uma breve descrição dessa cidade a partir do que pude apurar durante a minha estada. [...] O comércio [...] progrediu muito depois que a cidade tornou-se residência real [...] Os ingleses têm aberto muitos cafés no Rio de Janeiro, uma novidade, que tenho certeza, será bem acolhida. De fato, desde março de 1808, toda a cidade vem passando por transformações e recebendo melhorias.”
A descrição do inglês Thomas O Neill, uma pessoa que viveu naquela época, destaca algumas das transformações ocorridas desde a chegada da Corte portuguesa ao Rio de Janeiro no ano de 1808.
 Explique por que, a partir da abertura dos portos (1808), ocorreu o predomínio dos ingleses nas transações comerciais com o Brasil.

3) Em 1815, o Brasil foi elevado à condição de reino unido a Portugal e Algarves, o que dava a ex-colônia a condição política de igualdade com a ex-metrópole. Essa medida agradou a elite brasileira e desagradou a burguesia portuguesa. A partir destes aspectos responda por que a burguesia portuguesa não aceitou a condição do Brasil como reino unido a Portugal e Algarves?
4) Em abril de 1821, dom João retornou a Lisboa por causa da revolução constitucionalista do Porto.E desde então, seu filho, dom Pedro, se tornou o príncipe regente do Brasil. A elite brasileira, sem a presença do rei, aproximava-se cada vez mais jovem príncipe, buscando um aliado na família real portuguesa que impedisse a recolonização do Brasil. Com base no que foi exposto cite quais medidas tomadas pela elite brasileira para evitar uma nova colonização.
   5) Com base na leitura do jornal “ REVERBERO: CONSTITUCIONAL FLUMINENSE” de          1821, diga se o redator do jornal é a favor ou contra a independencia do Brasil. Justifique         sua    resposta.







REDAÇÃO CRIATIVA



O quadro “Rua Direita no Rio de Janeiro”, de Johann Moritz Rugendas retrata que na sede da Corte Portuguesa, formava-se uma sociedade bastante diversificada e desigual. Das 60 mil pessoas que habitavam a cidade 12 mil eram africanos escravizados. Com base na observação da imagem e dos conhecimentos adquiridos em sua formação, construa um texto dissertativo abordando a questão escravista no Brasil nesse período. Leia o texto a seguir para saber mais sobre o assunto.

INFLUÊNCIA AFRICANA NA CULTURA BRASILEIRA
REIS, João José Reis. Resistência Escrava na Bahia. “Poderemos brincar, folgar e cantar...”: o protesto escravo na América. Revista Afro-Ásia, nº 14, p. 107-108, 1983.
 Moleque, quiabo, fubá, caçula e angu. Cachaça, dengoso, quitute, berimbau e maracatu. Todas essas palavras do vocabulário brasileiro têm origem africana ou referem-se a alguma prática desenvolvida pelos africanos escravizados que vieram para o Brasil durante o período colonial e imperial. Elas expressam a grande influência africana que há na cultura brasileira.
A existência da escravidão no Brasil durante quase quatrocentos anos, além de ter constituído a base da economia material da sociedade brasileira, influenciou também sua formação cultural. A miscigenação entre africanos, indígenas e europeus é a base da formação populacional do Brasil. Dessa forma, a matriz africana da sociedade tem uma influência cultural que vai além do vocabulário.
O fato de as escravas africanas terem sido responsáveis pela cozinha dos engenhos, fazendas e casas-grandes do campo e da cidade permitiu a difusão da influência africana na alimentação. São exemplos culinários da influência africana o vatapá, acarajé, pamonha, mugunzá, caruru, quiabo e chuchu. Temperos também foram trazidos da África, como pimentas, o leite de coco e o azeite de dendê.
No aspecto religioso os africanos buscaram sempre manter suas tradições de acordo com os locais de onde haviam saído do continente africano. Entretanto, a necessidade de aderirem ao catolicismo levou diversos grupos de africanos a misturarem as religiões do continente africano com o cristianismo europeu, processo conhecido como sincretismo religioso. São exemplos de participação religiosa africana o candomblé, a umbanda, a quimbanda e o catimbó.
Algumas divindades religiosas africanas ligadas às forças da natureza ou a fatos do dia a dia foram aproximadas a personagens do catolicismo. Por exemplo, Iemanjá, que para alguns grupos étnicos africanos é a deusa das águas, no Brasil foi representada por Nossa Senhora. Xangô, o senhor dos raios e tempestades, foi representado por São Jerônimo.
O samba, afoxé, maracatu, congada, lundu e a capoeira são exemplos da influência africana na música brasileira que permanecem até os dias atuais. A música popular urbana no Brasil Imperial teve nos escravos que trabalhavam como barbeiros em Salvador e Rio de Janeiro uma de suas mais ricas expressões. Instrumentos como o tambor, atabaque, cuíca, alguns tipos de flauta, marimba e o berimbau também são heranças africanas que constituem parte da cultura brasileira. Cantos, como o jongo, ou danças, como a umbigada, são também elementos culturais provenientes dos africanos.
Historiadores como João José Reis chegam a afirmar que essa cultura da diáspora negra, essa cultura dos africanos saídos do continente, caracterizada pelo otimismo, pela coragem, musicalidade e ousadia estética e política, foi incomparável no contexto da chamada Civilização Ocidental. Como não foi fácil a vida em terras americanas, precisando lutar para sobreviver, a criação cultural “com a expressão de liberdade que a cultura negra possui” foi “um lutar dobrado” para imprimir na cultura brasileira sua influência. [1]

AULA 9 - EXPOSITIVA: CONFEDERAÇÃO 
DO EQUADOR 



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