Cametá, 8 de agosto de 2016
Nome do Candidato:
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1) (UFPE) Em
relação à religião no antigo Egito, pode-se afirmar que:
a) a religião dominava todos os aspectos da vida pública e privada do
antigo Egito. Cerimônias eram realizadas pelos sacerdotes a cada ano, para
garantir a chegada da inundação e, dessa forma, boas colheitas, que eram
agradecidas pelo rei em solenidades às divindades.
b) a religião no antigo Egito, como nos demais povos da Antiguidade, não
tinha grande influência, já que estes povos, para sobreviverem, tiveram que
desenvolver uma enorme disciplina no trabalho e viviam em constantes
guerras.
c) a religião tinha apenas influência na vida da família dos reis, que a
usava como forma de manter o povo submetido a sua autoridade.
d) o período conhecido como antigo Egito constitui o único em que a
religião foi quase inteiramente esquecida, e o rei como também o povo
dedicaram-se muito mais a seguir a tradição dos seus antepassados, considerados
os únicos povos ateus da Antiguidade.
e) a religião do povo no antigo Egito era bastante distinta da do rei,
em razão do caráter supersticioso que as camadas mais pobres das sociedades
antigas tinham, sobretudo por não terem acesso à escola e a outros saberes só
permitidos à família real.
2) (FUVEST 2008) Em novembro de 1807, a família
real portuguesa deixou Lisboa e, em março de 1808, chegou ao Rio de Janeiro. O
acontecimento pode ser visto como:
a)
incapacidade dos Braganças de resistirem à pressão da Espanha para impedir a
anexação de Portugal.
b) ato
desesperado do Príncipe Regente, pressionado pela rainha-mãe, Dona Maria I.
c)
execução de um velho projeto de mudança do centro político do Império
português, invocado em épocas de crise.
d)culminância
de uma discussão popular sobre a neutralidade de Portugal com relação à guerra anglo-francesa.
e)
exigência diplomática apresentada por Napoleão Bonaparte, então primeiro cônsul
da França.
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3) (ENEM, 2009) Os Yanomami constituem
uma sociedade indígena do norte da Amazônia e formam um amplo conjunto
linguístico e cultural. Para os Yanomami, urihi,
a “terrafloresta”, não é um mero cenário inerte, objeto de exploração econômica,
e sim uma entidade viva, animada por uma dinâmica de trocas entre os diversos
seres que a povoam. A floresta possui um sopro vital, wixia, que é muito longo.
Se não a desmatarmos, ela não morrerá. Ela não se decompõe, isto é, não se
desfaz. É graças ao seu sopro úmido que as plantas crescem. A floresta não
está morta pois, se fosse assim, as florestas não teriam folhas. Tampouco se
veria água. Segundo os Yanomami, se os brancos os fizerem desaparecer para
desmatá-la e morar no seu lugar, ficarão pobres e acabarão tendo fome e sede.
ALBERT, B. Yanomami, o espírito da floresta. Almanaque Brasil
Socioambiental. São Paulo: ISA, 2007 (adaptado).De acordo com o texto, os Yanomami acreditam que a) a floresta não possui organismos decompositores. b) o potencial econômico da floresta deve ser explorado. c) o homem branco convive harmonicamente com urihi. d) as folhas e a água são menos importantes para a floresta que seu sopro vital. e) Wixia é a capacidade que tem a floresta de se sustentar por meio de processos vitais. |
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4) (ENEM-2003) Jean de Léry viveu na
França na segunda metade do século XVI,época em que as chamadas guerras de
religião opuseram católicos e protestantes. No texto abaixo, ele relata o cerco
da cidade de Sancerre por tropas católicas.
(...) desde que os canhões começaram a atirar sobre nós com maior freqüência,
tornou-se necessário que todos dormissem nas casernas. Eu logo providenciei para
mim um leito feito de um lençol atado pelas suas duas pontas e assim fiquei
suspenso no ar, à maneira dos selvagens americanos (entre os quais eu estive durante
dez meses) o que foi imediatamente imitado por todos os nossos soldados, de tal
maneira que a caserna logo ficou cheia deles. Aqueles que dormiram assim
puderam confirmar o quanto esta maneira é apropriada tanto para evitar os
vermes quanto para manter as roupas limpas (...).
Neste texto, Jean de Léry
(A) despreza a
cultura e rejeita o patrimônio dos indígenas americanos.
(B) revela-se
constrangido por ter de recorrera um invento de "selvagens”
(C) reconhece a
superioridade das sociedades indígenas americanas com relação aos europeus.
(D) valoriza o
patrimônio cultural dos indígenas americanos, adaptando-o às suas necessidades.
(E) valoriza os
costumes dos indígenas americanos porque eles também eram perseguidos pelos
católicos.
5) (Fuvest) O ideário da Revolução Francesa, que
entre outras coisas defendia o governo representativo, a liberdade de
expressão, a liberdade de produção e de comércio, influenciou no Brasil a
Inconfidência Mineira e a Conjuração Baiana, porque:
a) cedia às
pressões de intelectuais estrangeiros que queriam divulgar suas obras no
Brasil.
b) servia aos
interesses de comerciantes holandeses aqui estabelecidos que desejavam influir
no governo colonial.
c) satisfazia
aos brasileiros e aos portugueses, que desta forma conseguiram conciliar suas
diferenças econômicas e políticas.
d) apesar de
expressar as aspirações de uma minoria da sociedade francesa, aqui foi adaptado
pelos positivistas aos objetivos dos militares.
e) foi adotado
por proprietários, comerciantes, profissionais liberais, padres, pequenos
lavradores, libertos e escravos, como justificativa para sua oposição ao
absolutismo e ao sistema colonial.
6) (ENEM 2015) “Ninguém
nasce mulher: torna-se mulher. Nenhum destino biológico, psíquico, econômico
define a forma que a fêmea humana assume no seio da sociedade; é o conjunto da
civilização que elabora esse produto intermediário entre o macho e o castrado
que qualificam o feminino.” (BEAUVOIR, Simone. O segundo sexo. Rio de
Janeiro: Nova Fronteira. 1980)
Na década de 1960, a proposição de Simone de Beauvoir
contribuiu para estruturar um movimento social que teve como marca o(a)
A) ação do Poder Judiciário para criminalizar a violência
sexual.
B) pressão do Poder Legislativo para impedir a dupla
jornada de trabalho.
C) organização de protestos públicos para garantir a
igualdade de gênero.
D) oposição de grupos religiosos para impedir os casamentos
homoafetivos.
E) estabelecimento de políticas governamentais para
promover ações afirmativas.
7) (FUVEST
2012) “O senhor acredita, então”,
insistiu o inquisidor, “que não se saiba qual a melhor lei?” Menocchio respondeu:
“Senhor, eu penso que cada um acha que sua fé seja a melhor, mas não se sabe
qual é a melhor; mas, porque meu avô, meu pai e os meus são cristãos, eu quero
continuar cristão e acreditar que essa seja a melhor fé”. (Carlo Ginzburg. O
queijo e os vermes. São Paulo: Companhia das Letras, 1987, p. 113)
O texto apresenta o diálogo de um
inquisidor com um homem (Menocchio) processado, em 1599, pelo Santo Ofício. A
posição de Menocchio indica
a) uma percepção da variedade de crenças, passíveis de
serem consideradas, pela Igreja Católica, como heréticas.
b) uma crítica à incapacidade da Igreja Católica de combater
e eliminar suas dissidências internas.
c) um interesse de conhecer outras religiões e formas de
culto, atitude estimulada, à época, pela Igreja Católica.
d) um apoio às iniciativas reformistas dos protestantes, que
defendiam a completa liberdade de opção religiosa.
e) uma perspectiva ateísta, baseada na sua experiência familiar.
8)Questão
dissertativa
A partir da
leitura do documento histórico abaixo disponibilizado, elabore uma instrução de
atividade para alunos do sétimo ano do Ensino Fundamental maior.
Critérios de
avaliação: criatividade, clareza, relevância para o desenvolvimento educativo
do aluno e possibilidade de sucesso da atividade sugerida.
O relato abaixo está presente em
obra atribuída a Américo Vespúcio (navegador que esteve na costa
sul-americana), à qual teve imensa circulação na Europa no início do século
XVI.
“Dentre as carnes, a humana é para ele [nativo]
alimento comum. Dessa coisa, na verdade, ficais certo, porque já se viu pai
comer os filhos e a mulher. Conheci um homem, com o qual falei, do qual se
dizia ter comido mais de 300
corpos
humanos. Também estive 27 dias em certa cidade
onde vi carne humana salgada suspensa nas vigas das casas, como é de costume
entre nós pendurar toucinho e carne suína. Digo mais: eles se admiram de não
comermos nossos inimigos e de não usarmos a carne deles nos alimentos, a qual,
dizem, é saborosíssima.”
(VESPÚCIO, Américo. Novo Mundo: as cartas que batizaram a
América. Brasília : Editora UNB, s.d., p. 8)
Atividade em grupo? Individual? Especifique?
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Quantas aulas para realizar a
atividade?
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Haverá algum tipo de culminância?
Explique de forma sintética.
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Instrução da
atividade (direcionada aos alunos do sétimo ano)
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