A atividade abaixo é para ser aplicada após aulas acerca da colonização portuguesa na América, ou seja, depois que esse conteúdo programático foi abordado e trabalhado em sala de aula.
INSTRUÇÃO AOS ALUNOS (SÉTIMO ANO)
Escolha apenas uma das atividades abaixo. Depois de pronta a atividade, o grupo deverá apresentar para o restante da turma. O tempo para preparar a atividade é de duas semanas.
Atividade 1 - Paródia Criativa
Com base nos conteúdos estudados em sala de aula, monte uma paródia criativa contando um pouco da história do Brasil Colonial. A música base e o tema da paródia é escolha sua.
Equipe de dois alunos (as).
Atividade 2 - Documentário
Produza um documentário em que serão apresentadas algumas fontes históricas do período colonial, relacionando o período colonial na Amazônia e no Brasil como um todo.
Equipe de cinco alunos (as).
Atividade 3 - Fanzine
Fanzine é uma publicação independente e autônoma de livre formato e distribuição em um espaço para livre expressão de temas. As publicações podem ser confeccionadas com desenhos e escritos feitos à mão, colagens, fotocópias ou em formato digital, com auxílio de programa de edição de textos. Elabore uma fanzine que trate de algum tema relacionado ao Brasil Colonial que foi estudado em sala de aula.
Equipe de dois alunos (as).
Atividade 4 - Poema Rimado
Elabore um poema com no mínimo duas estrofes de quatro versos sobre escravidão e resistência negra.
Equipe de dois alunos (as).
Atividade 5 - Teatro
Monte um teatro que demonstre algum momento importante da história do Brasil Colonial.
Equipe de 5 alunos (as).
CULMINÂNCIA (5 de dezembro de 2016)
Essa atividade foi desenvolvida com alunos do sétimo ano da Escola Municipal Nadir Valente (Cametá/PA), durante o quarto bimestre letivo de 2016.
Abaixo, fotos e vídeos demonstrando um pouco do resultado da atividade.
quarta-feira, 14 de dezembro de 2016
terça-feira, 13 de dezembro de 2016
Atividades objetivas sobre Brasil Colonial (para alunos de sétimo ano)
·
Marque apenas uma alternativa
1) Sobre o Tratado de Tordesilhas, assinado em 7
de junho de 1494, pode-se afirmar que tinha como objetivo:
A ( ) Demarcar
as terras de exploração dos portugueses e espanhóis, tendo como referência as
ilhas de Cabo Verde.
B ( )
Formar um exército nacional, para defender o reino português.
C ( )
Estimular o livre comércio entre os países ibéricos.
D ( )
Criar um sistema econômico de monopólio que atingia todas as colônias
portuguesas.
2) Foram construídas em determinados pontos da
costa do Brasil no período colonial, onde a madeira era mais abundante, para
armazena-la e protege-la dos ataques de franceses e de sociedades hostis:
A ( )
Escambos
B ( )
Engenhos
C ( )
Fortes
D ( )
Feitorias
3) A extração do pau-brasil dependia dos índios,
pois eles conheciam a localização da madeira. Esse trabalho, no começo, era
feito de forma amigável por meio do:
A ( )
Pagamentos em ouro
B ( )
Trabalho escravo
C ( )
Escambo
D ( )
Feitorias
4)
Por causa da grande extensão
territorial e a falta de recursos, a coroa portuguesa implantou na colônia um
sistema administrativo chamado:
A ( ) Capitanias Territoriais
B ( )
Capitanias de Doação
C ( )
Capitanias Portuguesas
D ( )
Capitanias Hereditárias
5 5) No período colonial Portugal
e Espanha eram os “únicos donos” das terras das Américas de acordo com:
A ( ) O
acordo colonial
B ( ) O
Tratado de Tordesilhas
C ( ) O
mapa colonial
D ( ) O
acordo Pré-colonial
·
Coloque V para verdadeiro e F
para falso:
( ) O
rei de Portugal decidiu dividir o Brasil em capitanias hereditárias.
( ) As
capitanias eram lotes de terra que passavam de pai para filho.
( ) O
sistema de capitanias deu ótimos resultados.
( ) Os
donatários eram donos das capitanias.
Atividade de revisão sobre Brasil Colonial (para alunos do sétimo ano)
1)
(PUC-Campinas-adaptada) “Não, é nossa terra, a terra do
índio. Isso que a gente quer mostrar pro Brasil: gostamos muito do Brasil,
amamos o Brasil, valorizamos as coisas do Brasil porque o adubo do Brasil são
os corpos dos nossos antepassados e todo o patrimônio ecológico que existe por
aqui foi protegido pelos povos indígenas. Quando Cabral chegou, a gente o
recebeu com sinceridade, com a verdade, e o pessoal achou que a gente era
inocente demais e aí fomos traídos: aquilo que era nosso, que a gente queria
repartir, passou a ser objeto de ambição. Do ponto de vista do colonizador, era
tomar para dominar a terra, dominar nossa cultura, anulando a gente como
civilização”. (Revista
“Caros Amigos”, ano 4, n. 37, abril/2000, p. 36)
A respeito do início da colonização, período abordado
pelo texto, pode-se afirmar que a primeira forma de exploração econômica
exercida pelos colonizadores foi:
A) a plantation no Nordeste e as bandeiras realizadas
pelos paulistas para regiões das Minas Gerais.
B) extração do pau-brasil que tinha como características
o uso da mão de obra indígena, o escambo e as feitorias.
C) a mineração no Sudeste e a imposição da "língua
geral" em toda a Colônia e a mudança da capital.
D) o cultivo da cana-de-açúcar e a
"domesticação" dos índios por meio da agricultura e do plantio de
cacau.
2)
A escravização de
pessoas era uma pratica antiga na África, no entanto, com os europeus
empreendendo a compra de escravos naquele continente, o número de escravos
aumentou. Assim, no século XV assumiu enormes proporções. De que sistema econômico se refere o texto
acima:
A) Ciclo do
Ouro
B) Pau-brasil
C) Tráfico de escravos
D) Oligarquias
3) Durante o Brasil
Colônia a economia brasileira girou em torno dos seguintes produtos:
A) Pau-brasil,
Cana-de-açúcar e Ouro
B) Cacau, Café e Cana-de-açúcar
C) Cana-de-açúcar, Pau-brasil e Fumo
D) Café, Cacau e Ouro
4) (UFC-2010) Por
aproximadamente três séculos, as relações de produção escravista predominaram
no Brasil, em especial nas áreas de plantation e de mineração. Sobre esse
sistema escravista é correto afirmar que:
A) Impediu as negociações entre escravos e senhores, daí
o grande número de fugas.
B) Favoreceu ao longo dos anos a acumulação de capital em
razão do tráfico negreiro.
C) Possibilitou a cristianização dos escravos, fazendo desaparecer as
culturas africanas.
D) Foi combatido por inúmeras revoltas escravas, como a dos Males e a do
Contestado.
5) Qual a primeira
forma de mão-de-obra utilizada pelos portugueses, no inicio da
colonização?
A)
Escrava indígena.
B) Camponeses nativos.
C) Trabalhadores livres.
D) Trabalhadores rurais.
6) O que era o
quinto?
A) Uma parte do
componente químico do ouro.
B) Uma parte do
lote destinado as minas, de 20% das terras.
C) Um imposto pago a Portugal correspondia a 10% do
arrecadado.
D) um imposto pago
a Portugal correspondia a 20% do arrecadado.
7) Quais os motivos que
levaram Portugal a cultivar a cana-de-açúcar no Brasil colônia?
A) Proteger o
Litoral e Obter lucro.
B) Extinção do Pau-brasil e Falta de mão de obras.
C) Crise do Ouro e Falência dos bancos.
D) Concorrência com a Inglaterra e Guerras
8)Relacione as colunas
abaixo, sobre a fiscalização da atividade mineradora:
1.Quinto
2. Derrama
3. Casa de Fundição
A. Cobrança da dívida dos quintos.
B. Imposto de 20% sobre o ouro produzido, era mandado
para Portugal.
C. Transforma ouro em pó para barra de ouro, retirando os
tributos para o governo.
A) 1C, 2B, 3A
B) 1B, 2A, 3C
C) 1A, 2C, 3B
D) 1B, 2C, 3A
9) Com base nos seus
conhecimentos e aulas em sala explique o que era a antropofagia praticada pelos
indígenas:
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
10) Cite duas características do sistema de
capitanias hereditárias do Brasil colonial.
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
SELEÇÃO DE BOLSISTAS DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA (PIBID) - PROVA ESCRITA
Abaetetuba, 5 de agosto de 2016
Nome do
candidato:_____________________________________________________
1) (Fuvest 2012) “Os indígenas foram também utilizados em
determinados momentos, e sobretudo na fase inicial [da colonização do Brasil];
nem se podia colocar problema nenhum de maior ou melhor “aptidão” ao trabalho
escravo (...). O que talvez tenha importado é a rarefação demográfica dos
aborígines, e as dificuldades de seu apresamento, transporte, etc. Mas na
'preferência' pelo africano revela-se, mais uma vez, a engrenagem do sistema
mercantilista de colonização; esta se processa num sistema de relações
tendentes a promover a acumulação primitiva de capitais na metrópole; ora, o
tráfico negreiro, isto é, o abastecimento das colônias com escravos, abria um
novo e importante setor do comércio colonial, enquanto o apresamento dos
indígenas era um negócio interno da colônia. Assim, os ganhos comerciais
resultantes da preação dos aborígines mantinham-se na colônia, com os colonos
empenhados nesse 'gênero de vida'; a acumulação gerada no comércio de
africanos, entretanto, fluía para a metrópole; realizavam-na os mercadores metropolitanos,
engajados no abastecimento dessa 'mercadoria'. Esse talvez seja o segredo da
melhor 'adaptação' do negro à lavoura... escravista. Paradoxalmente, é a partir
do tráfico negreiro que se pode entender a escravidão africana colonial, e não
o contrário.” (Fernando A. Novais. Portugal e Brasil na crise do Antigo
Sistema Colonial. São Paulo: Hucitec, 1979, p. 105. Adaptado).
Nesse trecho, o autor
afirma que, na América portuguesa:
a) os escravos
indígenas eram de mais fácil obtenção do que os de origem africana, e por isso
a metrópole optou pelo uso dos primeiros, já que eram mais produtivos e mais
rentáveis.
b) os escravos
africanos aceitavam melhor o trabalho duro dos canaviais do que os indígenas, o
que justificava o empenho de comerciantes metropolitanos em gastar mais para a
obtenção, na África, daqueles trabalhadores.
c) o comércio negreiro
só pôde prosperar porque alguns mercadores metropolitanos preocupavam-se com as
condições de vida dos trabalhadores africanos, enquanto que outros os
consideravam uma “mercadoria”.
d) a rentabilidade
propiciada pelo emprego da mão de obra indígena contribuiu decisivamente para
que, a partir de certo momento, também escravos africanos fossem empregados na
lavoura, o que resultou em um lucrativo comércio de pessoas.
e) o principal motivo
da adoção da mão de obra de origem africana era o fato de que esta precisava
ser transportada de outro continente, o que implicava a abertura de um rentável
comércio para a metrópole, que se articulava perfeitamente às estruturas do sistema
de colonização.
2) (Fuvest
2009) “Alexandre desembarca lá onde foi fundada a atual cidade de
Alexandria. Pareceu-lhe que o lugar era muito bonito para fundar uma cidade e
que ela iria prosperar. A vontade de colocar mãos à obra fez com que ele próprio
traçasse o plano da cidade, o local da Ágora, dos santuários da deusa egípcia
Ísis, dos deuses gregos e do muro externo.”
Flávio Arriano. “Anabasis Alexandri” (séc. I d.C.).
Desse trecho de Arriano, sobre a fundação de
Alexandria, é possível depreender:
a) o significado do helenismo,
caracterizado pela fusão da cultura grega com a egípcia e as do Oriente Médio.
b) a incorporação do processo de
urbanização egípcio, para efetivar o domínio de Alexandre na região.
c) a implantação dos princípios
fundamentais da democracia ateniense e do helenismo no Egito.
d) a permanência da
racionalidade urbana egípcia na organização de cidades no Império helênico.
e) o impacto da arquitetura e da
religião dos egípcios, na Grécia, após as conquistas de Alexandre.
3) (FUVEST) Durante o período em que o Brasil foi Império houve,
entre outros fenômenos, a
a) consolidação da unidade territorial e a organização da diplomacia.
b) predominância da cultura inglesa nos campos literário e das artes plásticas.
c) constituição de um mercado interno nacional, integrando todas as regiões do país.
d) incidência de guerras externas e a ausência de rebeliões internas nas províncias.
e) inclusão social dos índios e a abolição da escravidão negra.
a) consolidação da unidade territorial e a organização da diplomacia.
b) predominância da cultura inglesa nos campos literário e das artes plásticas.
c) constituição de um mercado interno nacional, integrando todas as regiões do país.
d) incidência de guerras externas e a ausência de rebeliões internas nas províncias.
e) inclusão social dos índios e a abolição da escravidão negra.
4) (FUVEST) “Os cosmógrafos e navegadores de Portugal e Espanha
procuram situar estas costas e ilhas da maneira mais conveniente aos seus
propósitos. Os espanhóis situam-nas mais para o Oriente, de forma a parecer que
pertencem ao Imperador (Carlos V); os portugueses, por sua vez, situam-nas mais
para o Ocidente, pois deste modo entrariam em sua jurisdição.”
(Carta de Robert Thorne, comerciante inglês, ao rei Henrique
VIII, em 1527)
O texto remete diretamente
a) à competição entre os países europeus retardatários na corrida pelos descobrimentos.
b) aos esforços dos cartógrafos para mapear com precisão as novas descobertas.
c) ao duplo papel da marinha da Inglaterra, ao mesmo tempo mercantil e corsária.
d) às disputas entre países europeus, decorrentes do Tratado de Tordesilhas.
e) à aliança das duas Coroas ibéricas na exploração marítima.
a) à competição entre os países europeus retardatários na corrida pelos descobrimentos.
b) aos esforços dos cartógrafos para mapear com precisão as novas descobertas.
c) ao duplo papel da marinha da Inglaterra, ao mesmo tempo mercantil e corsária.
d) às disputas entre países europeus, decorrentes do Tratado de Tordesilhas.
e) à aliança das duas Coroas ibéricas na exploração marítima.
5) (FUVEST) "... a morte da URSS foi a maior catástrofe
geopolítica do século. No que se refere aos russos, ela se tornou uma
verdadeira tragédia" (Vladimir
Putin, presidente da Rússia, abril de 2005)
"Para mim, o maior evento do século XX foi o colapso da URSS, que completou o processo de emancipação das nações" (Adam Rotfeld, chanceler da Polônia, abril de 2005)
"Para mim, o maior evento do século XX foi o colapso da URSS, que completou o processo de emancipação das nações" (Adam Rotfeld, chanceler da Polônia, abril de 2005)
As
duas declarações
a)
coincidem, a partir de pontos de vistas opostos, sobre a importância do desaparecimento
da União Soviética.
b) revelam que a Polônia, ao contrário da Rússia e dos demais ex-países do Pacto de Varsóvia, beneficiou-se com o fim da União Soviética.
c) mostram ainda ser cedo para afirmar que o desaparecimento da União Soviética não foi historicamente importante.
d) consideram que o fim da União Soviética, embora tenha sido uma tragédia, beneficiou russos e poloneses.
e) indicam já ser possível afirmar, em caráter definitivo, que o fim da União Soviética foi o acontecimento mais importante da história.
b) revelam que a Polônia, ao contrário da Rússia e dos demais ex-países do Pacto de Varsóvia, beneficiou-se com o fim da União Soviética.
c) mostram ainda ser cedo para afirmar que o desaparecimento da União Soviética não foi historicamente importante.
d) consideram que o fim da União Soviética, embora tenha sido uma tragédia, beneficiou russos e poloneses.
e) indicam já ser possível afirmar, em caráter definitivo, que o fim da União Soviética foi o acontecimento mais importante da história.
6) (ENEM 2015)
TEXTO I
Canudos não se rendeu. Exemplo único
em toda a história, resistiu até o esgotamento completo. Vencido palmo a palmo,
na precisão integral do termo, caiu no dia 5, ao entardecer, quando caíram os
seus últimos defensores, que todos morreram. Eram quatro apenas: um velho, dois
homens feitos e uma criança, na frente dos quais rugiam raivosamente cinco mil
soldados.
CUNHA, E. Os sertões. Rio de
Janeiro: Francisco Alves, 1987.
TEXTO II
Na trincheira, no centro do reduto,
permaneciam quatro fanáticos sobreviventes do extermínio. Era um velho, coxo
por ferimento e usando uniforme da Guarda Católica, um rapaz de 16 a 18 anos,
um preto alto e magro, e um caboclo. Ao serem intimados para deporem as armas,
investiram com enorme fúria. Assim estava terminada e de maneira tão trágica a
sanguinosa guerra, que o banditismo e o fanatismo traziam acesa por longos
meses, naquele recanto do território nacional.
SOARES, H. M. A Guerra de Canudos.
Rio de Janeiro: Altina, 1902.
Os relatos do último ato da Guerra de
Canudos fazem uso de representações que se perpetuariam na memória construída
sobre o conflito. Nesse sentido, cada autor caracterizou a atitude dos
sertanejos, respectivamente, como fruto da
a) manipulação e incompetência.
b) ignorância e solidariedade.
c) hesitação e obstinação.
d) esperança e valentia.
e) bravura e loucura.
7) (ENEM 2012) “Fugindo à luta de classes, a nossa
organização sindical tem sido um instrumento de harmonia e de cooperação entre
o capital e o trabalho. Não se limitou a um sindicalismo puramente ‘operário’,
que conduziria certamente a luta contra o ‘patrão’, como aconteceu com outros
povos”
FALCÃO, W. Cartas Sindicais. In: Boletim do Ministério do Trabalho,
Indústria e Comércio. Rio de Janeiro, 10 (85), set. 1941 (adaptado).
Nesse documento oficial, à época
do Estado Novo (1937-1945), é apresentada uma concepção de organização sindical
que:
a) elimina conflitos no ambiente das fábricas.
b) limita os direitos associativos do segmento patronal.
c) orienta a busca do consenso entre trabalhadores e patrões.
d) proíbe o registro de estrangeiros nas entidades profissionais do país.
e) desobriga o Estado quanto aos direitos e deveres da classe trabalhadora.
b) limita os direitos associativos do segmento patronal.
c) orienta a busca do consenso entre trabalhadores e patrões.
d) proíbe o registro de estrangeiros nas entidades profissionais do país.
e) desobriga o Estado quanto aos direitos e deveres da classe trabalhadora.
8) Questão
dissertativa
A partir da
leitura do documento histórico abaixo disponibilizado, elabore uma instrução de
atividade para alunos do sétimo ano do Ensino Fundamental maior.
Critérios de
avaliação: criatividade, clareza, relevância para o desenvolvimento educativo
do aluno e possibilidade de sucesso da atividade sugerida.
O relato abaixo foi escrito por
Jean de Lery, francês que esteve no litoral sul-americano entre 1557 e 1558.
“Os nossos tupinambás muito se
admiram dos franceses e outros estrangeiros se darem ao trabalho de ir buscar o
seu arabutan. Uma vez um velho perguntou-me:
Por que vindes vós outros, maírs e pêros (franceses e portugueses)
buscar lenha de tão longe para vos aquecer? Não tendes madeira em vossa terra?
Respondi que tínhamos muita mas não daquela qualidade, e que não a queimávamos,
como ele o supunha, mas dela extraíamos tinta para tingir, tal qual o faziam
eles com os seus cordões de algodão e suas plumas. Retrucou o velho imediatamente: e porventura
precisais de muito? — Sim, respondi-lhe, pois no nosso país existem negociantes
que possuem mais panos, facas, tesouras, espelhos e outras mercadorias do que
podeis imaginar e um só deles compra todo o pau-brasil com que muitos navios
voltam carregados. — Ah! retrucou o selvagem, tu me contas maravilhas,
acrescentando depois de bem compreender o que eu lhe dissera: Mas esse homem
tão rico de que me falas não morre? — Sim, disse eu, morre como os outros. Mas os selvagens são grandes discursadores e
costumam ir em qualquer assunto até o fim, por isso perguntou-me de novo: e
quando morrem para quem fica o que deixam? — Para seus filhos se os têm,
respondi; na falta destes para os irmãos ou parentes mais próximos. — Na
verdade, continuou o velho, que, como vereis, não era nenhum tolo, agora vejo
que vós outros maírs sois grandes loucos, pois atravessais o mar e sofreis
grandes incômodos, como dizeis quando aqui chegais, e trabalhais tanto para
amontoar riquezas para vossos filhos ou para aqueles que vos sobrevivem! Não
será a terra que vos nutriu suficiente ara alimentá-los também? Temos pais,
mães e filhos a quem amamos; mas estamos certos de que depois da nossa morte a
terra que nos nutriu também os nutrirá, por isso descansamos sem maiores cuidados"
(LERY, Jean de. Viagem à terra do Brasil. Editora do
Exército, 1961 [1578]).
Atividade em grupo? Individual?
Especifique?
______________________________________________________________________
Quantas aulas para realizar a
atividade?
______________________________________________________________________
Haverá algum tipo de culminância?
Explique de forma sintética.
______________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Instrução da
atividade (direcionada aos alunos do sétimo ano)
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
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SELEÇÃO DE BOLSISTAS DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA (PIBID) – PROVA ESCRITA
Cametá, 8 de agosto de 2016
Nome do Candidato:
___________________________________
1) (UFPE) Em
relação à religião no antigo Egito, pode-se afirmar que:
a) a religião dominava todos os aspectos da vida pública e privada do
antigo Egito. Cerimônias eram realizadas pelos sacerdotes a cada ano, para
garantir a chegada da inundação e, dessa forma, boas colheitas, que eram
agradecidas pelo rei em solenidades às divindades.
b) a religião no antigo Egito, como nos demais povos da Antiguidade, não
tinha grande influência, já que estes povos, para sobreviverem, tiveram que
desenvolver uma enorme disciplina no trabalho e viviam em constantes
guerras.
c) a religião tinha apenas influência na vida da família dos reis, que a
usava como forma de manter o povo submetido a sua autoridade.
d) o período conhecido como antigo Egito constitui o único em que a
religião foi quase inteiramente esquecida, e o rei como também o povo
dedicaram-se muito mais a seguir a tradição dos seus antepassados, considerados
os únicos povos ateus da Antiguidade.
e) a religião do povo no antigo Egito era bastante distinta da do rei,
em razão do caráter supersticioso que as camadas mais pobres das sociedades
antigas tinham, sobretudo por não terem acesso à escola e a outros saberes só
permitidos à família real.
2) (FUVEST 2008) Em novembro de 1807, a família
real portuguesa deixou Lisboa e, em março de 1808, chegou ao Rio de Janeiro. O
acontecimento pode ser visto como:
Parte superior do formulário
a)
incapacidade dos Braganças de resistirem à pressão da Espanha para impedir a
anexação de Portugal.
b) ato
desesperado do Príncipe Regente, pressionado pela rainha-mãe, Dona Maria I.
c)
execução de um velho projeto de mudança do centro político do Império
português, invocado em épocas de crise.
d)culminância
de uma discussão popular sobre a neutralidade de Portugal com relação à guerra anglo-francesa.
e)
exigência diplomática apresentada por Napoleão Bonaparte, então primeiro cônsul
da França.
|
3) (ENEM, 2009) Os Yanomami constituem
uma sociedade indígena do norte da Amazônia e formam um amplo conjunto
linguístico e cultural. Para os Yanomami, urihi,
a “terrafloresta”, não é um mero cenário inerte, objeto de exploração econômica,
e sim uma entidade viva, animada por uma dinâmica de trocas entre os diversos
seres que a povoam. A floresta possui um sopro vital, wixia, que é muito longo.
Se não a desmatarmos, ela não morrerá. Ela não se decompõe, isto é, não se
desfaz. É graças ao seu sopro úmido que as plantas crescem. A floresta não
está morta pois, se fosse assim, as florestas não teriam folhas. Tampouco se
veria água. Segundo os Yanomami, se os brancos os fizerem desaparecer para
desmatá-la e morar no seu lugar, ficarão pobres e acabarão tendo fome e sede.
ALBERT, B. Yanomami, o espírito da floresta. Almanaque Brasil
Socioambiental. São Paulo: ISA, 2007 (adaptado).De acordo com o texto, os Yanomami acreditam que a) a floresta não possui organismos decompositores. b) o potencial econômico da floresta deve ser explorado. c) o homem branco convive harmonicamente com urihi. d) as folhas e a água são menos importantes para a floresta que seu sopro vital. e) Wixia é a capacidade que tem a floresta de se sustentar por meio de processos vitais. |
|
4) (ENEM-2003) Jean de Léry viveu na
França na segunda metade do século XVI,época em que as chamadas guerras de
religião opuseram católicos e protestantes. No texto abaixo, ele relata o cerco
da cidade de Sancerre por tropas católicas.
(...) desde que os canhões começaram a atirar sobre nós com maior freqüência,
tornou-se necessário que todos dormissem nas casernas. Eu logo providenciei para
mim um leito feito de um lençol atado pelas suas duas pontas e assim fiquei
suspenso no ar, à maneira dos selvagens americanos (entre os quais eu estive durante
dez meses) o que foi imediatamente imitado por todos os nossos soldados, de tal
maneira que a caserna logo ficou cheia deles. Aqueles que dormiram assim
puderam confirmar o quanto esta maneira é apropriada tanto para evitar os
vermes quanto para manter as roupas limpas (...).
Neste texto, Jean de Léry
(A) despreza a
cultura e rejeita o patrimônio dos indígenas americanos.
(B) revela-se
constrangido por ter de recorrera um invento de "selvagens”
(C) reconhece a
superioridade das sociedades indígenas americanas com relação aos europeus.
(D) valoriza o
patrimônio cultural dos indígenas americanos, adaptando-o às suas necessidades.
(E) valoriza os
costumes dos indígenas americanos porque eles também eram perseguidos pelos
católicos.
5) (Fuvest) O ideário da Revolução Francesa, que
entre outras coisas defendia o governo representativo, a liberdade de
expressão, a liberdade de produção e de comércio, influenciou no Brasil a
Inconfidência Mineira e a Conjuração Baiana, porque:
a) cedia às
pressões de intelectuais estrangeiros que queriam divulgar suas obras no
Brasil.
b) servia aos
interesses de comerciantes holandeses aqui estabelecidos que desejavam influir
no governo colonial.
c) satisfazia
aos brasileiros e aos portugueses, que desta forma conseguiram conciliar suas
diferenças econômicas e políticas.
d) apesar de
expressar as aspirações de uma minoria da sociedade francesa, aqui foi adaptado
pelos positivistas aos objetivos dos militares.
e) foi adotado
por proprietários, comerciantes, profissionais liberais, padres, pequenos
lavradores, libertos e escravos, como justificativa para sua oposição ao
absolutismo e ao sistema colonial.
6) (ENEM 2015) “Ninguém
nasce mulher: torna-se mulher. Nenhum destino biológico, psíquico, econômico
define a forma que a fêmea humana assume no seio da sociedade; é o conjunto da
civilização que elabora esse produto intermediário entre o macho e o castrado
que qualificam o feminino.” (BEAUVOIR, Simone. O segundo sexo. Rio de
Janeiro: Nova Fronteira. 1980)
Na década de 1960, a proposição de Simone de Beauvoir
contribuiu para estruturar um movimento social que teve como marca o(a)
A) ação do Poder Judiciário para criminalizar a violência
sexual.
B) pressão do Poder Legislativo para impedir a dupla
jornada de trabalho.
C) organização de protestos públicos para garantir a
igualdade de gênero.
D) oposição de grupos religiosos para impedir os casamentos
homoafetivos.
E) estabelecimento de políticas governamentais para
promover ações afirmativas.
7) (FUVEST
2012) “O senhor acredita, então”,
insistiu o inquisidor, “que não se saiba qual a melhor lei?” Menocchio respondeu:
“Senhor, eu penso que cada um acha que sua fé seja a melhor, mas não se sabe
qual é a melhor; mas, porque meu avô, meu pai e os meus são cristãos, eu quero
continuar cristão e acreditar que essa seja a melhor fé”. (Carlo Ginzburg. O
queijo e os vermes. São Paulo: Companhia das Letras, 1987, p. 113)
O texto apresenta o diálogo de um
inquisidor com um homem (Menocchio) processado, em 1599, pelo Santo Ofício. A
posição de Menocchio indica
a) uma percepção da variedade de crenças, passíveis de
serem consideradas, pela Igreja Católica, como heréticas.
b) uma crítica à incapacidade da Igreja Católica de combater
e eliminar suas dissidências internas.
c) um interesse de conhecer outras religiões e formas de
culto, atitude estimulada, à época, pela Igreja Católica.
d) um apoio às iniciativas reformistas dos protestantes, que
defendiam a completa liberdade de opção religiosa.
e) uma perspectiva ateísta, baseada na sua experiência familiar.
8)Questão
dissertativa
A partir da
leitura do documento histórico abaixo disponibilizado, elabore uma instrução de
atividade para alunos do sétimo ano do Ensino Fundamental maior.
Critérios de
avaliação: criatividade, clareza, relevância para o desenvolvimento educativo
do aluno e possibilidade de sucesso da atividade sugerida.
O relato abaixo está presente em
obra atribuída a Américo Vespúcio (navegador que esteve na costa
sul-americana), à qual teve imensa circulação na Europa no início do século
XVI.
“Dentre as carnes, a humana é para ele [nativo]
alimento comum. Dessa coisa, na verdade, ficais certo, porque já se viu pai
comer os filhos e a mulher. Conheci um homem, com o qual falei, do qual se
dizia ter comido mais de 300
corpos
humanos. Também estive 27 dias em certa cidade
onde vi carne humana salgada suspensa nas vigas das casas, como é de costume
entre nós pendurar toucinho e carne suína. Digo mais: eles se admiram de não
comermos nossos inimigos e de não usarmos a carne deles nos alimentos, a qual,
dizem, é saborosíssima.”
(VESPÚCIO, Américo. Novo Mundo: as cartas que batizaram a
América. Brasília : Editora UNB, s.d., p. 8)
Atividade em grupo? Individual? Especifique?
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Quantas aulas para realizar a
atividade?
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Haverá algum tipo de culminância?
Explique de forma sintética.
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Instrução da
atividade (direcionada aos alunos do sétimo ano)
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